Sabe aquela brincadeira, que eh debaixo d’agua, de tentar entender o que outro tah falando? Você fica olhando pra pessoa, tudo fica meio enevoado, olha pra boca pra tentar agarrar algumas silabas, mas nada, não entende nada. Pra mim, os primeiros dias foram exatamente assim. Cheguei em Narita, no gigantesco aeroporto, no meio da tarde. Peguei meus 33 quilos não divisíveis de “não sei porque trouxe tanta coisa" e pensei: bom, preciso me livrar dessa caca. Isso que por enquanto eh a parte fácil: tudo com legenda em inglês... tranquilo. Fui seguindo as placas e cheguei no servico de entrega. Se eu tivesse chegado no mesmo dia de entrada no dormitório, arriscaria levar na raça o trambolhão, mas não, precisei ficar 2 dias perto do aeroporto para esperar o grupo de alunos que me ajudariam a alcançar minha futura cama (“cama” era uma palavra constante na minha cabeça nesse dia 09 de setembro). Bom, o serviço de entrega não tinha nada em inglês. Travei uma batalha com um pequeno japonês para me assegurar de que minha mala chegaria dia 11, no lugar certo que eu ainda nem sabia onde era. Uma hora eu desisti e pensei... ele eh japonês, vai dar certo...
Ufa... missão mala cumprida... Agora eh soh ir para o hotel e dormir. E foi o que fiz. Essa frase não significa que eu fui lah, rapidao, e tchum, tava na cama. Muitas pessoas no caminho, trem, pausa prum suco, anda, volta, anda mais, perguntas prum velhinho, volta, anda de novo no mesmo lugar... achei!!! Sem forcas, tomei banho e pensei: vou soh deitar cinco minutos, depois vou dar uma volta, comer alguma coisa legal... bom, to no jap.... z z z z Z Z Z Z z z z z z Z ZZ Z Z Z z z z z z . . . . . .
Um comentário:
Não tem a ver com o post! Mas com a enquete...
tofu com banana? vcs (japoneses) são loucos mesmo!
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